segunda-feira, 16 de novembro de 2009
Marcadores: Leticya e Ana Carolina 0 comentários
Todos os dias temos notícias de mulheres e meninas estupradas, abusadas em sua inocência, violentadas dentro de seus lares, espancadas pelos maridos, sofrendo diantes de gracinhas totalmente sem graças de colegas de trabalho. Todos os dias a televisão, os jornais e as revistas nos mostram mulheres bem sucedidas, mulheres que venceram, mas quantas? Quantas mulheres continuam sendo subjugadas por uma sociedade patriarcal, protegida em seus interesses pelos nossos meios de comunicação?
A deputada Flora Izabel (PT), durante um discurso no plenário da Assembléia Legislativa, denunciou os casos de estupros de mulheres registrados no Piauí. Segundo ela, de novembro a fevereiro deste ano, há o registro de 8 estupros de mulheres e meninas em Teresi

Para as mulheres se sentirem mais seguras e protegidas Sonette Ehlers criou a “Camisinha com farpas”
A invenção tem o objetivo de reduzir uma das maiores taxas de estupros do mundo.
O dispositivo, feito de látex e fixado por farpas afiadas, só pode ser removido cirurgicamente. Assim, a equipe do hospital vai ficar sabendo do estupro e denunciá-lo à polícia, explicou a inventora.

O "rapex" também reduz a possibilidade de a mulher ficar grávida ou pegar aids e outras doenças sexualmente transmissíveis, já que funciona como uma camisinha feminina.
Entretanto, o "rapex" causou preocupação entre ativistas antiestupro, que temem que ele faça aumentar a violência contra as mulheres. "Se a vítima estiver usando um dispositivo como esse, o agressor pode ficar ainda mais furioso, o que pode causar mais danos", disse Sam Waterhouse, da entidade Rape Crisis.Outras pessoas acusaram a camisinha de ser um método medieval e bárbaro, adjetivos que, para Ehlers, deveriam ser usados para o estupro.

Segundo informações do TMZ, as lesões de Rihanna são graves. Ela estaria com um lábio rasgado, grandes lesões no rosto e marcas de mordidas nos braços. A assessoria da cantora, no entanto, por enquanto não confirma nem nega a agressão.
A polícia de Los Angeles apenas informa que uma mulher foi agredida por Brown, mas não revela sua identidade. O cantor se apresentou numa delegacia na madrugada de segunda-feira, mas foi liberado após pagar fiança. Ele deve comparecer a uma audiência em março.

A história do casal até virou filme, "Tina" (em inglês, "What's Love Got To Do With it", ou "O que o Amor Tem a Ver com Isso", um dos maiores sucessos da cantora após o divórcio). Tina foi interpretada por Angela Bassett e Ike por Laurence Fishburne. Na época, a cantora afirmou já ter perdoado seu ex-marido. Ike nunca se pronunciou.
Mais recentemente, houve o casal Whitney Houston e Bobby Brown. Os dois se casaram em 1992 e se separam em 2006. O divórcio não foi nada amigável: Whitney acusou o ex-marido de violência doméstica, e Bobby retrucou dizendo que ela era viciada em drogas e que o levou ao vício junto. Eles têm uma filha, que vive com a mãe.
Curiosamente, Whitney Houston estava presente no mesmo Grammy que Rihanna e Chris Brown não compareceram por causa da agressão. Ela apresentou o primeiro prêmio da noite, melhor álbum de R'n'B, vencido por Jennifer Hudson. Agora, ela prepara a volta por cima e promete lançar um novo CD, seu primeiro em seis anos.
O caso Rihanna e Chris Brown pode até ser o mais recente exemplo de agressão envolvendo estrelas da música, mas está longe de ser o único. Brown bateu em Rihanna no domingo (08), horas antes da entrega do Grammy, ambos deveriam se apresentar na cerimônia, mas os shows foram cancelados.
Segundo informações do TMZ, as lesões de Rihanna são graves. Ela estaria com um lábio rasgado, grandes lesões no rosto e marcas de mordidas nos braços. A assessoria da cantora, no entanto, por enquanto não confirma nem nega a agressão.
A polícia de Los Angeles apenas informa que uma mulher foi agredida por Brown, mas não revela sua identidade. O cantor se apresentou numa delegacia na madrugada de segunda-feira, mas foi liberado após pagar fiança. Ele deve comparecer a uma audiência em março.
O caso mais conhecido de agressões envolvendo astros da música é o de Tina e Ike Turner. Os dois foram casados durante mais de 15 anos, e na maior parte desse período Ike bateu em Tina constantemente. Em 1976, a cantora se cansou dos abusos e abandonou o marido, levando, segundo a lenda, apenas trinta centavos de dólar no bolso.
A história do casal até virou filme, "Tina" (em inglês, "What's Love Got To Do With it", ou "O que o Amor Tem a Ver com Isso", um dos maiores sucessos da cantora após o divórcio). Tina foi interpretada por Angela Bassett e Ike por Laurence Fishburne. Na época, a cantora afirmou já ter perdoado seu ex-marido. Ike nunca se pronunciou.

Curiosamente, Whitney Houston estava presente no mesmo Grammy que Rihanna e Chris Brown não compareceram por causa da agressão. Ela apresentou o primeiro prêmio da noite, melhor álbum de R'n'B, vencido por Jennifer Hudson. Agora, ela prepara a volta por cima e promete lançar um novo CD, seu primeiro em seis anos.





Após as tentativas de homicídio, Maria da Penha Maia começou a atuar em movimentos sociais contra violência e impunidade e hoje é coordenadora de Estudos, Pesquisas e Publicações da Associação de Parentes e Amigos de Vítimas de Violência (APAVV) no Ceará. O projeto, que mais tarde se transformou em lei, foi elaborado por um grupo interministerial a partir de um anteprojeto de organizações não-governamentais. O Governo Federal enviou o anteprojeto ao Congresso Nacional no dia 25 de novembro de 2004. Lá, ele se transformou no Projeto de Lei de Conversão 37 /2006, aprovado e sancionado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Aqui está um livro escrito pela própria, que aliás está nos links favoritos, contando sua história e sua lei: http://www.assufba.org.br/legis/leimariadapenha.pdf. E uma entrevista, contando sua vida:

Disque Denúncia - 3235-0000
Central de Atendimento à Mulher - 180. Funciona 24 horas. Ligação gratuita.
Vara de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher - 3328-1195 / 3329-5038.
Rua Conselheiro Spínola, 77, Barris.
Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam) - 3116-7000/7001.
Rua Padre Luiz Figueira, s/nº, Engenho Velho de Brotas.
Deam Periperi - 3117-8217. Rua Valter Pereira, s/nº, Praça do Sol.
Centro de Referência Loreta Valadares (CRLV) - 3235-4268 / 3117-6770/6769. Atendimento jurídico, psicológico e social a mulheres em situação de violência. Rua Aristides Novis, 44, Federação.
Defensoria Pública da Bahia - Núcleo Violência Doméstica - 3331-3291 / 3117-6999. Atendimento: terças e quintas, das 14h às 17h, na Faculdade de Direito da Ufba. Assistência jurídica gratuita.
Observatório Lei Maria da Penha - 3283-6464

Os crimes contra a mulher não precisam ser denunciados exclusivamente nas Delegacias de Defesa da Mulher. Todo distrito policial pode receber estas queixas e, caso a vítima solicite, o caso pode ser transferido para uma das Delegacias de Defesa da Mulher. Para que a transferência ocorra, é preciso que ela seja solicitada no registro da ocorrência. Veja abaixo os principais casos atendidos na Delegacia de Defesa da Mulher:
Lesão Corporal: casos de espancamento, socos, bofetões, pontapés, e uso de objetos incisivos (facas, tesouras e etc.);
Estupro: relação sexual forçada por meio de violência ou ameaça (relações sexuais forçadas entre marido e mulher, com deficiente mental e com menores de 14 anos também são consideradas estupro);
Atentado violento ao pudor: contato íntimo forçado, sem relação sexual consumada;
Rapto: condução a força ou sobre ameaça para algum local com a intenção de ter contato íntimo, sem completar uma relação sexual;
Ameaça: intimidação, através de palavras ou gestos, indicando a intenção de fazer algum mal a pessoa determinada; Calúnia: atribuir fato criminoso a alguém;
Difamação: atribuir fato que ofenda a honra de alguém;
Injúria: atribuir fato negativo a alguém.
A delegacia também atua em casos de separação de casais, pensão alimentícia, partilha de bens e busca de filhos.

Fonte: Imirante
O seqüestro da jovem Eloá, de fim trágico, ainda causa comoção e provoca muitos debates entre a opinião pública, psicólogos e especialistas em segurança. A indignação contra o comportamento de Lindemberg Alves, ex-namorado da jovem e autor do crime, deixa no ar uma série de perguntas, entre elas dúvidas relacionadas aos motivos que levam um homem a agredir com tanta crueldade a mulher que diz amar.

Eles batem e elas... APANHAM.
(Autor: Antonio Brás Constante)
A sina das mulheres é apanhar. Isto acontece deste os primórdios humanos, nos tempos da pré-história, quando era delas a tarefa de apanhar água, apanhar frutas silvestres, apanhar ervas medicinais e apanhar lenha. Ou seja, passavam os dias apanhando.
Bater era a função do homem, que tantas vezes batia em retirada, quando caçava em bando e se via em desvantagem frente às presas das presas quando estas não ficavam presas em suas primitivas armadilhas. Antes de iniciar a caçada eles batiam no próprio peito segurando suas clavas enquanto urravam seus gritos de guerra, muitos fazendo isto para não demonstrar aos animais que eram caçados o quanto estes guerreiros estavam assustados.
Os tempos mudaram, mas muitos homens (ditos machões), não. Eles saem na noite dizendo que vão caçar e para disfarçar os seus medos já não batem no peito, preferem muitas vezes, ingerir algo alcoólico ou se dopar de qualquer outra forma, buscando adquirir coragem (que em alguns casos se transforma em um sinônimo para atos covardes). O resultado aparece em manchetes de jornais, informando sobre mulheres indefesas em paradas de ônibus, que são surradas por pura diversão (ou seria perversão?). Vítimas de homens que lhes atacam em bandos, de forma traiçoeira, imitando seus ancestrais.
A mulher de hoje ainda apanha e muito para conseguir seu lugar ao sol, onde muitas vezes enfrenta uma jornada dupla (casa e trabalho). É geralmente ela que apanha os filhos na escola, que apanha as compras no mercado e, infelizmente, em muitas situações apanha do marido, quando este resolve descontar nela todas as suas frustrações. O homem de antigamente marcava as mulheres com ferro e fogo para deixar claro que elas pertenciam a eles, hoje estas marcas são feitas no braço, através de surras brutais.
É da natureza do homem gostar de bater, talvez isto explique porque eles batem tanto com seus carros na estrada, após se encharcarem de bebida, batendo sempre o copo nas mesas de bar e pedindo mais um pouco daquelas saborosas e embriagantes batidas.

Nossa ONG foi formada por um grupo de adolescente mulheres. E nosso objetivo é informar, conscientizar e encorajar aquelas que sofrem caladas a ir buscar ajuda. Faremos o possível para fazê-las sentirem à vontade de se juntar à nós. Bem vindas!